As decisões que tomamos no nosso dia-a-dia
definem a nossa personalidade e principalmente a forma como moldamos os nossos
sonhos.
Em criança todos temos o sonho de ser como
os nossos ídolos, mas conforme as opções que tomamos, os sonhos ficam mais
próximos ou mais distantes e muitas vezes, essas opções são tomadas com base em
critérios que, por vezes nem nós percebemos a razão do porquê dessa opção e não
da outra, em vez das decisões serem tomadas com base nos nossos sonhos. Eu dou
vos 3 exemplos na minha família:
- Uma das minhas avós tinha o sonho de ser
camionista (anos 50/60) e na altura não existiam camionistas do sexo feminino,
mas nem por isso ela desistiu. É verdade que nunca chegou a ser camionista, mas
foi a 1ª taxista em Portugal.
- O meu avô era padeiro, mas sonhava em
construir um prédio e deixar um legado aos seus descendentes. Quais eram as
probabilidades de um simples padeiro de uma família humilde, com apenas a 1ª
classe construir um prédio? Hoje esse prédio existe.
- A minha outra avó queria ser parteira
profissional quando na sua cidade não existia nenhuma. Durante 30 anos todas as
pessoas que nasceram nessa cidade foram com a ajuda da minha avó.
E se eles tivessem optado pela opção de não
ir atrás do sonho? Ou porque era muito difícil… ou porque dava muito
trabalho... ou porque os amigos diziam que era impossível!!!
Os nossos sonhos são grandes e por vezes são lunáticos e pensamos que
são impossíveis de se realizar, porque não temos jeito para isto, ou porque não
sabemos como lá chegar… mas as pessoas que insistem, procuram e lutam acabam
por ser as pessoas que fazem com que o mundo avance. Quando um homem sonhador
teve o sonho de voar os realistas disseram-lhe “que se Deus quisesse que o
Homem voasse tinha-lhe dado asas” e referiam também que isso nunca seria
possível. Quando o primeiro homem disse que a Terra era redonda lembram-se como
foi visto pela sociedade? Ou quando disseram que a Terra girava em volta do
sol?
Assim, tal como os meus avós decidi a ir para além do pré-estabelecido,
porque tal como eles também estou determinado a realizar os meus sonhos, tendo
consciência de que como jovem licenciado não poderia passar a vida a enviar
currículos, esperando encontrar um bom emprego, porque a era do emprego está
moribunda.
Decidi não colocar os meus sonhos dentro do baú e procurar algo fora da
“caixa”. Através de um post colocado no facebook do gabinete de
empreendedorismo da minha universidade chegou uma proposta que analisei. Não
vou mentir em dizer que tive algum ceticismo, tal como criou a proposta de
franchising do Ray Kroc nos anos 50, mas a proposta de integrar uma equipa de
empreendedores e desenvolver um conceito empresarial que é considerado por
muitos especialistas como a evolução natural do franchising e certamente a
maior tendência de mercado do século XXI, fez-me colocar uma questão a mim
mesmo.
Se eu não aceitar e se ele é realmente possível de se fazer?
1ª opção - Não vou aceitar. Porque tenho
medo. Porque isto é impossível. Porque fui ensinado para fazer isto e não
aquilo. Porque vai exigir primeiro fazer e só depois ter e eu quero ter e só
depois fazer.
2ª opção - Não vejo qualquer risco. Vou ver
com os meus próprios olhos se realmente o projeto é mesmo como me apresentaram.
Pois está é a opção que pode tornar o meu sonho realidade.
Optei pela segunda opção, decidi poder
continuar a sonhar e neste momento sou um dos parceiros da Genial Team.
Após um período de formação inicial percebi
que é mais do que um simples negócio. Como Engenheiro do Ambiente dou especial
valor ao facto de ter estabelecido uma parceria com um fabricante que à mais de
53 anos está na vanguarda no que diz respeito a proteção ambiental, bastando
referir que é a única empresa de produtos químicos distinguida com, a medalha
de preservação do meio ambiente da ONU. Mas o que me mais surpreendeu foi a formação
a nível de desenvolvimento pessoal e visão empresarial. É uma autêntica escola
que ensina as pessoas a criarem o seu próprio projeto.
Diogo Campos
Empreendedor GTi
Empreendedor GTi

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