O nosso compatriota José Saramago, reconhecido mundialmente,
motivo de orgulho para muitos portugueses, tal como muitos que deixaram um
legado, conseguiram-no porque trabalharam por inspiração aliás, todos aqueles
que se destacaram ou se estão a destacar conseguem-no, porque não fazem o
trabalho por obrigação. Se assim fosse, muitos de nós e até os nossos
ascendentes tinham o nome reconhecido por aí... O número de pessoas que tem uma
vida de trabalho árduo é gigantesco e aqueles que se destacam é
consideravelmente inferior.
Você está a trabalhar por obrigação ou inspiração?
Faz sentido para si vir a deixar um legado, ser recordado
pelos seus filhos, netos e até por muitas outras pessoas?
Será que José Saramago trabalhava das 9 às 5 h.? É claro que
não, escrevia quando estava inspirado, possivelmente passou muitos dias sem
escrever uma palavra em contrapartida, acredito que muitos dias trabalhou mais
de 12 ou 13 horas, pois estava inspirado. Trabalhar 14 horas por inspiração é um prazer, trabalhar 4 horas por obrigação é um sacrifício. Imagina-se ter a
liberdade de poder decidir trabalhar apenas quando está inspirado? Vá lá, imagine …
Que sentido teria a sua vida? Agora está a pensar, mas eu
não tenho talentos especiais. Será que poder trabalhar somente quando se está
inspirado depende de termos talentos especiais? Na minha opinião, NÃO. Há
pessoas que têm talentos especiais, como por exemplo Cristiano Ronaldo, mas que
não têm a liberdade de poder trabalhar apenas quando estão inspirados, se assim
fosse, não falhava aqueles golos que até nós éramos capazes de marcar.
Se ainda não está a fazer muito sentido para si, reflita no
seguinte paralelismo tão simples. Imagine que faz uma corrida de Lisboa a Paris
com o melhor ciclista do mundo, que ainda por cima, se monta na melhor
bicicleta do mundo e você vai de carro e não tem nenhum talento especial para
conduzir, apenas como eu, sabe meter umas quantas mudanças para a frente e uma para
trás. Apesar de ser a pessoa mais talentosa do mundo a correr de bicicleta e
apesar de ter mais trabalho e colocar mais esforço, não consegue ganhar-lhe.
ENTENDE?

Então, os resultados que tem na vida ou a possibilidade de
ter a liberdade para poder decidir apenas trabalhar quando está inspirado, não depende de
trabalhar muito, nem do talento. Não estou a dizer que não são dois pontos
importantes, o que quero dizer é que não são de todo determinantes, pois imagine ainda
que eu apanho um avião para Paris, não sei pilotar o avião (Zero talento) e o
trabalho que tenho é entrar nele. Quem chega primeiro eu ou você de automóvel?
Acredito que tal como eu um dia concluí, depois de 18 anos a
conduzir uma “bicicleta com motor”, que a questão a colocar é:
Que tipo de veículo está a conduzir?
Será que o seu “Hardware” ainda tem espaço para instalar
“software” que lhe permita imaginar o que representava para si poder trabalhar
apenas quando está inspirado?
Algumas pessoas estão com o “disco” cheio de “softwares” que
foram instalados pela sociedade, ensino, media, etc. não lhes permitindo assim instalar
novos “softwares” que lhes permitam interpretar o que está acontecer.
Para nós, Parceiros GTi, um dia ficar conscientes sobre esta
questão tão simples, originou um ponto de viragem, pois fez-nos decidir procurar
um veículo económico rápido e potente, de forma a não termos de trabalhar a vida inteira por obrigação, mas sim poder
ter a liberdade de trabalhar por inspiração, criando assim, condições para nos
sentirmos mais realizados a nível profissional, pessoal, familiar, social e financeiro.
Que veículo está a conduzir?
Seja Feliz e inspire outros a sê-lo.
Vitor Amador
Coach e Mentor GTi