quinta-feira, 25 de outubro de 2012

OBJECTIVOS. Quais são so seus? - NewsGTi "Pense ao Contrário"


A vida ensina-nos, que é preciso persistência, para conseguir alcançar ou atingir os objectivos a que nos propomos. Quanto mais ousado é o objectivo, mais difícil se torna de alcançar. Existem métodos para fasear esses objectivos a que denominamos metas que devem poder ser medidas e avaliadas em função do nosso desempenho e assim podermos imprimir, se necessário, mais força de vontade na sua prossecução.

Os objectivos deverão ser antes de tudo, alcançáveis. Estarem devidamente definidos ao pormenor, de tal modo que possamos ter uma imagem bem definida, no nosso cérebro ou seja ver-mo-nos como se já tivéssemos alcançado esse objectivo, a que nos propomos.
Sabemos que o ser humano funciona através de emoções. São elas que nos impulsionam a tomar as atitudes, que nos movem ou nos condicionam. Essas atitudes são sempre tomadas em função dos “porquê”, e dos “como”, de cada um individualmente.
Se nos centrarmos na atitude do “como”, 
“como vou lá chegar?”, 
“o que preciso para lá chegar?”, 
“o que tenho que fazer para lá chegar?”, etc., 
no fundo “como é que eu faço?”, estamos a condicionarmos a tudo aquilo que nos falta para lá chegar, por exemplo 
“não tenho dinheiro”, 
“não tenho capacidade física ou intelectual”, 
“não nasci para isso”, etc., 
dificultando todo o processo evolutivo, com os altos e baixos inerentes e até, eventualmente, a desistência do objectivo inicial.

Se por outro lado, adoptarmos comportamentos ou atitudes diferentes, pensando objectivamente no “porquê” de querer lá chegar, ou alcançar determinada coisa ou situação e eventualmente ainda no “mereço”, “mereço ser essa pessoa que eu quero?”, “mereço ter essa coisa ou situação que eu quero?”, estamos a interrogar-nos a nós mesmos, ao nosso cérebro, ao nosso interior, à nossa consciência, que vai despoletar um dispositivo interno cerebral, chamado “sistema de ativação reticular”, que nos disponibiliza toda a informação, meios e métodos necessários a que alcancemos então os nossos objectivos.

Para que possamos ter, mais celeridade, foco, animo e garra para atingir o que nos propomos, devemos utilizar todos os nossos recursos, dentre os quais, os nossos cinco sentidos em conjunto, “Visão”, “Olfacto”, “Tacto”, “Audição” e “Paladar”.
 E como faremos isso? Perguntarão vocês! Como é que vamos utilizar os cinco sentidos?
Pois muito bem! Poderá ser bastante fácil ou muito difícil! Tal como tudo na vida depende do ponto de vista ou do modo como encaramos as coisas, pelo lado positivo ou pelo lado negativo. Em primeiro lugar há que estar consciente do que realmente queremos. Estar consciente ao ponto, de conseguir definir, até ao ínfimo pormenor o nosso objectivo.

Não basta dizer que quero ser “rico” ou “empresário de sucesso”, que quero ter “dinheiro”, “trabalho”, “casa”, “carro”, “férias”, etc., mas é preciso pormenorizar minuciosamente, cada detalhe daquilo que queremos.
Tomemos como exemplo um carro.
Qual é o carro que eu quero? Marca, modelo, tipo, ano, cor, jantes, estofos, Caixa de velocidades, som, etc.
Ao conseguir definir objectivamente cada um destes itens, através do seu pensamento ou da sua mente, vai formando uma imagem bem visível, que conseguirá reter, durante todo o percurso até á sua obtenção, estando assim a utilizar a “Visão”, que poderá até ser reforçada se puder ver na realidade esse mesmo carro visitando um stand.

Depois da “Visão” bem definida e porque não, nesse stand, na presença do carro, pedir licença, abrir a porta e sentir o aroma que imana de dentro dele, exercitamos assim também o “Olfacto”.
Qualquer uma destas situações funciona na perfeição se o fizermos somente através do nosso pensamento ou da nossa mente, depois de conseguida a “Visão” duma imagem bem definida, porque não colocar o dito carro dentro da nossa garagem.

A seguir ao “Olfacto”, quer seja no stand, ou só em pensamento, poderemos tocar ou imaginarmo-nos a tocar no carro, para abrir a porta ou até para simplesmente o acariciar como uma coisa já nossa e assim exercitamos o “Tacto”.

Ao abrir a porta do carro, porque não sentarmo-nos ao volante e experimentar a sensação, ligar o som e ouvir a melodia, emitida pelos altifalantes, distribuídos pelo interior do carro em estereofonia, que nos embala. Estamos assim também a exercitar a “Audição”.

Por último vem o “Paladar”, que também ele como todos os outros deverá ser exercitado. Uma das formas talvez a menos ortodoxa, poderá ser lambendo o carro e aperceber-se do seu paladar, mas decerto aquela que gera mais emoção, será a de, convidar as pessoas mais importantes da sua vida e conjuntamente com elas, comemorar a chegada do carro à sua posse, através dum brinde com champanhe bem fresquinho.

Este exemplo é elucidativo de como é possível colocar os nossos cinco sentidos a funcionar em prol do nosso objectivo, dando-nos emoções que geram atitudes que nos levam ao caminho do sucesso ouà prossecução dos nossos objectivos.

Pedro Ferrinho
Formador e Parceiro GTi

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