terça-feira, 11 de setembro de 2012

Trabalha por obrigação ou inspiração? Newsletter GTi


 O nosso compatriota José Saramago, reconhecido mundialmente, motivo de orgulho para muitos portugueses, tal como muitos que deixaram um legado, conseguiram-no porque trabalharam por inspiração aliás, todos aqueles que se destacaram ou se estão a destacar conseguem-no, porque não fazem o trabalho por obrigação. Se assim fosse, muitos de nós e até os nossos ascendentes tinham o nome reconhecido por aí... O número de pessoas que tem uma vida de trabalho árduo é gigantesco e aqueles que se destacam é consideravelmente inferior.
Você está a trabalhar por  obrigação ou inspiração?
Faz sentido para si vir a deixar um legado, ser recordado pelos seus filhos, netos e até por muitas outras pessoas?

Será que José Saramago trabalhava das 9 às 5 h.? É claro que não, escrevia quando estava inspirado, possivelmente passou muitos dias sem escrever uma palavra em contrapartida, acredito que muitos dias trabalhou mais de 12 ou 13 horas, pois estava inspirado. Trabalhar 14 horas por inspiração é um prazer, trabalhar 4 horas por obrigação é um sacrifício. Imagina-se ter a liberdade de poder decidir trabalhar apenas quando está inspirado? Vá lá, imagine …
Que sentido teria a sua vida? Agora está a pensar, mas eu não tenho talentos especiais. Será que poder trabalhar somente quando se está inspirado depende de termos talentos especiais? Na minha opinião, NÃO. Há pessoas que têm talentos especiais, como por exemplo Cristiano Ronaldo, mas que não têm a liberdade de poder trabalhar apenas quando estão inspirados, se assim fosse, não falhava aqueles golos que até nós éramos capazes de marcar.

Se ainda não está a fazer muito sentido para si, reflita no seguinte paralelismo tão simples. Imagine que faz uma corrida de Lisboa a Paris com o melhor ciclista do mundo, que ainda por cima, se monta na melhor bicicleta do mundo e você vai de carro e não tem nenhum talento especial para conduzir, apenas como eu, sabe meter  umas quantas mudanças para a frente e uma para trás. Apesar de ser a pessoa mais talentosa do mundo a correr de bicicleta e apesar de ter mais trabalho e colocar mais esforço, não consegue ganhar-lhe. ENTENDE?

Então, os resultados que tem na vida ou a possibilidade de ter a liberdade para poder decidir apenas trabalhar quando está inspirado, não depende de trabalhar muito, nem do talento. Não estou a dizer que não são dois pontos importantes, o que quero dizer é que não são de todo determinantes, pois imagine ainda que eu apanho um avião para Paris, não sei pilotar o avião (Zero talento) e o trabalho que tenho é entrar nele. Quem chega primeiro eu ou você de automóvel?

Acredito que tal como eu um dia concluí, depois de 18 anos a conduzir uma “bicicleta com motor”, que a questão a colocar é:
Que tipo de veículo está a conduzir?
Será que o seu “Hardware” ainda tem espaço para instalar “software” que lhe permita imaginar o que representava para si poder trabalhar apenas quando está inspirado?
Algumas pessoas estão com o “disco” cheio de “softwares” que foram instalados pela sociedade, ensino, media, etc. não lhes permitindo assim instalar novos “softwares” que lhes permitam interpretar o que está acontecer.

Para nós, Parceiros GTi, um dia ficar conscientes sobre esta questão tão simples, originou um ponto de viragem, pois fez-nos decidir procurar um veículo económico rápido e potente, de forma a não termos de trabalhar a vida inteira por obrigação, mas sim poder ter a liberdade de trabalhar por inspiração, criando assim, condições para nos sentirmos mais realizados a nível profissional, pessoal, familiar, social e financeiro.

Que veículo está a conduzir?

Seja Feliz e inspire outros a sê-lo.
Vitor Amador
Coach e Mentor GTi

2 comentários:

Pedro G. disse...

"Trabalhar 14 horas por inspiração é um prazer, trabalhar 4 horas por obrigação é um sacrifício."

Muito bom!

Abraço

Miguel Cunha Rolo disse...

Acredito nisso, mas q.b, porque mesmo quando se trabalha com prazer esse trabalho cansa e o que cansa também pode retirar esse prazer. Aliás, o próprio Saramago, no filme bio-documentário, diz que escrever era penoso e obrigava-se a escrever na tal página em branco... Por outro lado, também não se pode dar a ideia de que trabalhar 14h por dia é saudável, não caiamos neste mito pós-moderno e isso sim é acabar como na fotografia, sozinhos e embora com sucesso profissional, uma desgraça a nível pessoal e psicológico. O sucesso está nos equilibrios e nas enfases acertadas, porque por vezes temos de estar 14h a trabalhar e outras vezes, ambas não muito distanciadas, temos de tirar horas e dias todas as semanas para estar com família e amigos.
Miguel Cunha Rolo