Ética do Gratuito

Ética do Gratuito

Nem quem organiza, nem quem se inscreve para participar tem qualquer obrigação, mas tanto organizadores quando divulgam o evento, como participantes quando se inscrevem, iniciam uma relação de compromisso, que acima de tudo é baseada na ética do "dar e receber"
Os Organizadores estão comprometidos em providenciar todos os seus recursos e conhecimento para proporcionar um evento de qualidade, que cumpra o objetivo de aportar valor aos participantes, por outro lado, os participantes quando se inscrevem, é importante que tenham presente que estão a utilizar uma série de recursos humanos e que um dos lugares lhe está ser reservado. 

Claro que é legitimo faltar. A minha mãe adoeceu, tenho de ir ao hospital com ela. O meu trabalho complicou-se e não consigo chegar a horas. Telefonaram-me da escola dos meu filhos. Claro que é legitimo faltar. Esta legitimidade não desresponsabiliza. Ao contrário. Se queremos ser respeitados temos que respeitar. Deve-se respeitar aqueles que em vez de estarem com os seus filhos ou com os seus amigos, decidiram disponibilizar do seu tempo para partilhar algo que quem se inscreve quer saber.

Claro que imprevistos surgem, mas no mínimo a Ética do Gratuito implica que avise a organização, de forma a que esta possa ceder o meu lugar a outra pessoa.

Ser Gratuito não é sinónimo de não ter valor. É gratuito porque é a nossa forma de contribuir e partilhar ideias, conhecimento, experiências com a comunidade que a nós nos tem permitido viver mais felizes.

Este texto foi criado a partir da Ética do Gratuito da autoria de João Sem Medo, centro de empreendedorismo
www.joaosemmedo.org.